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Números maiores estão no horizonte para a celebração deste ano: são esperados em torno de 300 mil visitantes e injeção de R$ 60 milhões na economia de Jundiaí. Uma área de 15 mil m² vai abrigar 170 expositores, assim como seis galpões com três pavilhões vão dar conta de receber mais de 800 artistas em cinco palcos.

O público ainda pode participar de nove cerimônias da pisa da uva, um dos pontos altos da festa, assim como mais de 30 harmonizações e workshops. São cinco mil lugares na praça de alimentação, que conta com estandes de comidas típicas.

Além da fruta direto do produtor e em forma de suco e vinho, a uva ainda aparece em várias outras criações para todos os paladares: pão de uva, geleia, bolos, sorvete, brigadeiro, bombom, pão de mel com ganache de vinho, crepe, cerveja e até coxinha de uva estão entre os itens.

Vale dizer que o evento marca ainda a primeira safra da Uva Niagara Rosada Jundiahy após certificação de Indicação Geográfica (IG), na categoria Indicação de Procedência, expedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A estimativa da safra para 2024 é de aproximadamente 38 mil toneladas.

Jundiaí faz parte do Circuito das Frutas, polo turístico próximo da capital paulista formado por 10 municípios que se destacam por programas histórico-culturais e pelo turismo rural. A festa, inclusive, movimenta o turismo da região, atrai visitantes das cidades vizinhas e joga luz às outras localidades.

Segundo o órgão de turismo, Jundiaí já registrava a venda de vinho desde 1669, quando ainda era um povoado. A chegada dos imigrantes italianos no final do século 19 deu força à produção, mas foi em 1933 que a cidade se distinguiu: uma mutação genética espontânea em meio à produção de Niagara Branca deu origem à Niagara Rosada.

A nova variedade foi então comemorada em 1934 com a primeira Festa da Uva, que tomou fôlego no centro da cidade até 1953, data da inauguração de um parque especialmente feito para receber as festividades.